Aprovados na primeira etapa do concurso para a Polícia Penal do Acre estão denunciando o descaso por parte do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) e da Secretaria de Administração do governo Gladson Cameli. Os candidatos alegam que as decisões tomadas pelas autoridades podem prejudicar aqueles convocados para a última etapa do certame, o Teste de Aptidão Física (TAF).
Apesar de preferirem não se identificar por questões profissionais, os candidatos apontam que a pista escolhida para a realização do TAF, localizada na Pista de Atletismo da UFAC, apresenta péssimas condições, com irregularidades no terreno que podem causar acidentes durante o teste.
Em Rio Branco, o TAF costuma ser realizado na pista de atletismo do SESI, conforme defendido pelos denunciantes. Além disso, a revolta dos candidatos aumenta devido ao curto período de convocação, somado ao fato de terem apenas dois dias para reconhecer o local, o que não proporciona adequada adaptação.
Os candidatos destacam a necessidade de sensibilidade do governo, mencionando a convocação em cima da hora, a escolha de uma pista deteriorada e a falta de tempo para adaptação. Além disso, destacam a presença de candidatos doentes, alguns com dengue, e a impossibilidade de treinar devido à incerteza sobre a data do chamamento. Eles alertam que, caso não seja concedido mais tempo e o local do TAF não seja alterado, muitos colegas serão prejudicados.


