‘Temos que unir nossas forças’, governador Gladson avalia impacto da cheia do Rio Acre

O governador Gladson Cameli verificou na manhã deste sábado, 24, a situação do Rio Acre na Capital, que já ultrapassa em 60 centímetros a cota de transbordamento. Acompanhado pelo secretário da Casa Civil, Alysson Bestene, coordenador da Defesa Civil Estadual, Coronel Carlos Batista e demais gestores.

Foto: Notícias da Hora

O chefe do Executivo estadual ressaltou sua preocupação com o atual cenário, em que as famílias já se encontram desabrigadas em decorrência da cheia do rio e de igarapés.

“Estamos antecipando todas as medidas, tanto em Rio Branco, como no interior do Estado, para diminuir os danos causados pelas enchentes. Irei a Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil, Xapuri, Tarauacá e Plácido de Castro para ver como está a situação. Também visitarei os demais municípios atingidos pela cheia, alguns mais afastados, como é o caso do Jordão. Então, estamos correndo contra o tempo para não deixar as famílias desamparadas. Temos que unir as nossas forças e pedir a Deus que abençoe os que sofrem com o alagamento”, enfatizou Cameli.

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O Coronel Carlos Batista, fez um balanço da atual situação dos mananciais no Estado. “Já estamos trabalhando com mais de 140 pessoas em Rio Branco, equipes compostas pelas instituições do Governo, da Prefeitura, Defesa Civil municipal e estadual, em atendimento em sete bairros, com mais de 340 pessoas retiradas até o momento. A maioria das famílias foram atingidas pelas enxurradas dos igarapés. Atendemos algumas ocorrências no final da Sobral em relação à inundação do Rio Acre. Na Capital, a rio está com 67 centímetros acima da cota de transbordamento e a tendência é continuar subindo nas próximas horas”, disse Batista.

O gestor ressaltou que em Assis Brasil, o nível do manancial está oscilando, porém voltou a subir mais de 20 centímetros na madrugada deste sábado.

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“Lá, já foram retiradas 91 famílias de áreas atingidas. Na região do Alto Acre, em Epitaciolândia, já iniciou a retirada de famílias de locais afetados pela cheia do rio, assim como também está ocorrendo na cidade de Brasiléia. No Jordão já foram retiradas mais de 150 famílias das áreas mais alagadas. Volto a repetir: toda estrutura do Governo do Estado está à disposição das famílias. Também solicitaremos ajuda do Governo Federal”, concluiu o coordenador.

As informações são da Notícias da Hora.