Por Mirlany Silva
Na noite do último domingo, 3, o Rio Acre registrou a terceira maior enchente desde 1971, ao chegar à marca de 17,68 metros na capital.
Já na manhã desta segunda-feira, 4, o Rio registrou 17,75, um nível muito acima da cota de transbordo, tornando-se a segunda maior enchente, ultrapassando o nível registrado em 3 de abril de 2023, quando a medição da régua marcou 17,72.
De acordo com as informações de ocorrências disponibilizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), nas 13 cidades em que a situação está mais crítica, há 91 abrigos públicos atendendo 9.516 pessoas desabrigadas. Ainda há 16.933 pessoas desalojadas, ou seja, que foram para casa de familiares ou amigos. Além disso, em Cruzeiro do Sul, 12 mil pessoas foram atingidas pela cheia do Rio Juruá.
Em Rio Branco, aproximadamente 47 bairros foram atingidos, afetando mais de 3 mil pessoas. Dessas, 1.959 pessoas desabrigadas estão em abrigos públicos e 1.516 pessoas desalojadas estão em casas de parentes e amigos. Ao todo, a capital acreana possui 13 abrigos públicos para atender todas as famílias afetadas pela cheia do Rio Acre.
Confira as máximas do Rio Acre na capital:
1º) 18,40m – 04 de março de 2015
2º) 17,72m – 03 de abril de 2023
3º) 17,66m – 14 de março de 1997
4º) 17,60m – 25 de fevereiro de 2012
5º) 17,11m – 17 de fevereiro de 1988
6º) 17,01m – 12 de março de 2014
7º) 16,90m – 26 de dezembro de 1978
8º) 16,86m – 04 de abril de 1974
9º) 16,72m – 21 de fevereiro de 2006
10º) 16,37m – 29 de março de 1979