A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) recusou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Wellington Costa Batista, conhecido como Nego Bala, relacionado ao caso da “Chacina do Taquari”. A decisão foi tornada pública nesta segunda-feira, 11.
A defesa argumentou que a prisão preventiva de Wellington se baseou unicamente nas declarações de um adolescente e alegou que ele foi alvo da ordem judicial apenas por ser chamado de “Nego Bala”.
No entanto, o desembargador Elcio Sabo Mendes Júnior, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas até o momento confirmam indícios de autoria e materialidade, refutando os argumentos da defesa. O voto do relator foi acompanhado por todos os magistrados, resultando na negação do recurso por unanimidade.
Wellington Batista teve sua prisão preventiva decretada pelo Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri devido ao seu envolvimento na Chacina do Taquari. O crime, que resultou na morte de seis pessoas, aconteceu em novembro do ano passado durante um confronto armado entre membros de facções rivais dentro de uma residência no Bairro Taquari. Costa foi preso em 24 de janeiro deste ano, em uma casa de luxo em Fortaleza, no Ceará.