Através de denúncia anônima ao Diário Expresso, Prints de mensagens trocadas via WhatsApp por Kaironn Oliveira sugerem um tom provocativo e desafiador. Em uma série de mensagens, Oliveira declara: “A hora q tu quiser resolver eu tô aqui”, “Tô te esperando”, “Aquele velho vagabundo me deu um murro, sem eu ter feito nada com ele”, entre outras afirmações.
Dez dias após o violento incidente, Guedes permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com sérias sequelas, incluindo perda da fala e paralisia. O autor da agressão, Kaironn Oliveira, não procurou informações sobre o estado da vítima e permanece exercendo suas funções de cargo comissionado na Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre), sem mostrar sinais de arrependimento. Até o momento, a Sesacre não emitiu nenhum comunicado sobre a grave acusação envolvendo um de seus integrantes.
A família de Hélio de Oliveira Guedes divulgou, nesta terça-feira, uma atualização otimista sobre o estado de saúde do idoso agredido. De acordo com informações mais recentes fornecidas pela família, Guedes está progredindo positivamente. Está necessitando cada vez de menos medicamentos, inclusive tendo a dosagem do remédio para pressão reduzida. Durante uma visita, ele se mostrou mais desperto e, apesar de ainda não conseguir falar e apresentar paralisia no lado direito, conseguiu comunicar-se movendo a cabeça. Há uma expectativa positiva de que ele possa receber alta da UTI nos próximos dias.
Guedes foi internado em 30/09/23 e imediatamente submetido a uma cirurgia neurológica, tendo sido intubado no primeiro dia de UTI. Uma tomografia craniocefálica realizada em 01/10/23 revelou uma área isquêmica no território das artérias cerebrais média e anterior esquerda.
Quem recebeu essas mensagens contou que as declarações foram feitas em um grupo privado e que muitos participantes têm receio de tornar o conteúdo público devido à presença de várias pessoas conhecidas.
O caso segue gerando indignação entre os moradores locais, e a pressão por uma investigação mais aprofundada e medidas punitivas contra o autor do ato violento só cresce. Até o momento, não há informações sobre medidas legais tomadas pela família de Guedes ou outras autoridades.