A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi palco de intenso debate nesta quarta-feira (11) após o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentar o pedido da Polícia Federal para dividir as investigações da Operação Ptolomeu em nove inquéritos distintos, conforme solicitação feita à ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça.
O deputado Pedro Longo expressou críticas, argumentando que ainda “não há uma denúncia formal contra os supostos acusados”. Ele destacou que o montante investigado caiu de R$ 830 milhões para R$ 16 milhões e citou casos anteriores onde acusações não foram confirmadas. Em defesa, Magalhães argumentou que apenas trouxe a solicitação da PF ao conhecimento da casa, e que críticas deveriam ser direcionadas aos responsáveis pela investigação.
Marcus Cavalcante reiterou apoio ao governador Gladson Cameli e pediu a presunção de inocência.
O documento da Polícia Federal, assinado pelo delegado Pedro Henrique do Monte Miranda, sugere a existência de uma organização criminosa na cúpula do Poder Executivo do Acre, com indicações de envolvimento do governador Gladson de Lima Cameli.
