Olá, queridos leitores. A semana continua movimentada com todos os partidos a nível estadual buscando fechar suas chapas. Vamos descobrir o que acabei ouvindo entre um corredor e outro. Confira aí!
Pesquisa no Interior
O Diário Expresso encomendou uma série de pesquisas nos municípios do interior e trará em primeira mão os resultados dessas pesquisas após os registros junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). As pesquisas começaram pela regional do Alto Purus e, nas próximas semanas, serão realizadas na capital acreana.
Frustração total
Entre os corredores do PP, o ambiente é fúnebre na região do Alto Acre. Conversando com algumas lideranças locais, elas demonstram frustração com a decisão do Governador em passar as rédeas do partido para o grupo da prefeita Fernanda Hassem. Os mais otimistas e alguns frustrados sinalizam uma possível ruptura com o partido e apoio à candidatura de Leila Galvão do MDB.
— Quero ver se a coragem vai falar mais alto que o medo!
De olho da jiboia.
Há corredores com um certo grupinho dizendo por aí que a prefeita Fernanda Hassem será a próxima vítima do governador. Pois, segundo esse grupo, Fernando está usando a legenda apenas para eliminar a candidatura que hoje contrapõe sua gestão, e que num futuro não muito distante, ela não permanecerá no partido. E nesses mesmos corredores, há a teoria de que o PP em Brasiléia poderá fazer uma aliança junto com o MDB, dependendo da conjuntura que será desenhada entre os caciques das Executivas Estaduais dos partidos, respeitando os interesses lá de 2026.
— Dizem que a história não muda, apenas se repete.
Lá nas bandas de Capixaba
O fiel escudeiro do senador Alan Rick, o prefeito Manoel Maia (UB), além de se preocupar com sua reeleição, terá que cuidar da comissão especial de investigação que a Câmara dos Vereadores emplacou. Manoel tem tido dificuldade na articulação política do seu município e vê seus adversários se juntando em um bloco de coalizão. Tudo indica que a eleição do município já está polarizada entre o atual prefeito e a vereadora Sara Frank (MDB). A principal queixa dos possíveis aliados do atual prefeito Manoel Maia é que ele não é de confiança. Na política, há aqueles que se destacam pela palavra e pela falta dela.
— Qual rótulo será estampado no prefeito?
E o Governador?
O que muitos se perguntam é onde está o governador, que até o momento não movimentou uma palha para o fortalecimento da chapa do Partido Progressista em Rio Branco. Essa história de que o partido está com a chapa completa é um blefe. Os mesmos candidatos que estão na lista do partido figuram em outras listas de partidos, ou seja, até o momento ninguém é de ninguém. Os dirigentes partidários dizem que o governador vai entrar em ação, mas até o momento o que se vê é a total omissão.
— Será que estou enganado, ou ninguém entendeu que o governador não vai se envolver?
Bico de pão!
Tem candidato por aí alardeando que será candidato no partido onde couber, deixando de levar em consideração o tempo que passou comendo na gestão. Estão deixando de enxergar que o resultado dos seus votos será utilizado como critério para definição de sua futura nomeação.
— E agora, José?
Estrelismo
Não é a primeira vez que escuto pelos corredores, deputados reclamando do secretário de Estado da Casa Civil, Jonathan Donadoni. As reclamações giram em torno da blindagem do governador, do salto alto e da falta de trato com os deputados aliados. Dizem até que os deputados que não integram a base do governo são mais bem tratados. Fato é que os mesmos deputados que bradam pelos cantos são os primeiros a pedir a bênção, com receio de perder seus espaços e acreditando na promessa futura de novos espaços.
— Os que te abraçam são os mesmos que te apunhalam!