Prefeitura de Cruzeiro do Sul levará doses de vacina contra paralisia para escolas e residências

No último sábado, 8, a prefeitura de Cruzeiro do Cruzeiro do Sul realizou o “Dia D” da campanha de vacinação contra a poliomielite, marcando um esforço concentrado para imunizar as crianças do município. Apesar da mobilização em quatro locais estratégicos, apenas 178  crianças foram levadas pelos pais para serem imunizados contra a paralisia infantil.

A campanha começou no dia 27 de maio e prossegue até esta sexta-feira, 14 de junho. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar 5 mil crianças neste período, mas até agora só 326 crianças foram levadas pelos pais às unidades de saúde e nos locais da campanha, no sábado, para garantir a imunização.

A baixa adesão às vacinas é um problema não só em Cruzeiro do Sul, e sim global, ameaçando o ressurgimento de doenças antes controladas ou erradicadas, como é o caso do Sarampo e da própria Poliomielite ou Paralisia Infantil. Para enfrentar esse desafio, a Secretaria Municipal de Saúde está adotando uma nova estratégia.

“A partir de hoje, estamos mandando requerimento para as escolas, pedindo autorização dos pais para vacinarem os seus filhos. Estaremos essa semana toda nas escolas municipais e particulares, tentando aumentar o número de doses administradas. Também vamos de casa em casa levar as vacinas,” explicou Áureo Neto, secretário municipal de saúde de Cruzeiro do Sul.

Esta medida busca maximizar o alcance da campanha e garantir que mais crianças sejam protegidas contra a poliomielite. ” A situação exige uma ação urgente dos pais e responsáveis. A imunização é a proteção mais eficaz contra doenças graves como a poliomielite. É essencial que os pais autorizem a vacinação de seus filhos nas escolas e também  quando  as equipes chegarem nas casas “, conclama o secretário.

A persistência da Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul em continuar a campanha nas escolas reflete a importância de alcançar todas as crianças com a vacina, numa tentativa de reverter a tendência de baixa vacinação e garantir a saúde pública da região.