Ah, queridos eleitores, como somos “imparciais”, vamos fingir que não notamos: as eleições de 2024 já viraram passado antes mesmo de começarem. Agora, o que realmente importa é especular sobre quem será o próximo governador ou senador em 2026. Porque, convenhamos, discutir 2024 é tão… 2023.
As pesquisas mais recentes? Um sonífero nos corredores que frequentamos. Convenções municipais? Apenas um coquetel onde a verdadeira conversa gira em torno das eleições de 2026. Como diria o lendário e praticamente jurássico marqueteiro DAVI DA DE SÉ, a política acreana é uma obra-prima única — nenhum outro estado consegue ser tão “peculiar” quanto o nosso.
Com as convenções encerradas, os candidatos majoritários agora só querem saber de proteger seus vereadores, arrecadar uma grana para a campanha e, claro, manter os escândalos longe das manchetes até que a corrida comece. Porque nada queime mais rápido do que um escândalo em ano de eleição.
Enquanto isso, as campanhas digitais dos candidatos a vereador em Rio Branco e no interior estão a todo vapor. Quem será o novo gênio das redes sociais em 2024? Poucos, é claro, já que a maioria ainda luta para entender o que é “storytelling”. Alguns mais espertos já contrataram agências para profissionalizar a comunicação e, quem sabe, atrair eleitores que vivem online. Para os que não pensaram nisso antes, preparem os bolsos: a fatura vai sair mais cara do que a previsão do teto de gastos da campanha.
E por falar em planejamento “antecipado”, já tem candidato com santinhos e “praguinhas” prontos para inundar as ruas, mesmo antes de saber qual será sua coligação partidária. Pode isso, TSE? Será que a fiscalização vai focar em quem tem mais grana ou só nos azarões?
Os corredores políticos sussurram que tem candidato prometendo o céu e a terra na última semana, só para garantir uma equipe de campanha — mesmo sem ter certeza de que vão ganhar. Mas, quem se importa com ética quando se tem uma eleição em jogo?
Como já bem disse uma coluna amiga: “2026 tem para todos os gostos”. E em 2024, será que temos que nos contentar com o menos pior?
O candidato Emerson Jarude se destacou na apresentação do plano de governo, evocando memórias do início da trajetória de Tião Bocalom, que começou com míseros 9% de intenção de votos e depois disparou. Será que teremos mais uma surpresa municipal, ou Jarude vai provar que nem todo foguete sobe?
E, claro, não poderia deixar de mencionar que o nosso querido Diário Expresso também está de cara nova, com projetos que vão garantir que você esteja sempre atualizado sobre o que rola no Acre e no mundo. Porque, no final das contas, a eleição de 2024 pode até ser chata, mas a gente promete que as notícias nunca serão!