Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Pastora e do Pastor evangélico

Foi sancionado na última segunda-feira, 16, a lei que cria o Dia Nacional da Pastora e do Pastor Evangélico, em que é comemorado anualmente no segundo domingo do mês de junho. A decisão assinada pelo presidente Lula, foi publicado no Diário Oficial da União.

A lei que foi aprovada pelo Congresso Nacional, é de autoria do ex-deputado federal de Goiás, José Campos e relatada pelo senador Zequinha Marinho do Podemos/PA.

“A sanção oferece uma oportunidade oficial para reconhecer e valorizar o trabalho das pastoras e pastores evangélicos, destacando sua contribuição para as comunidades e a sociedade”, diz.

O Dia Nacional da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico já é comemorado em igrejas e consta no calendário oficial de alguns municípios. De acordo com os dados do Censo de 2010, pouco mais de 22% da população se declarava evangélica. Os dados sobre religião de 2022 do IBGE estão sendo processados e ainda não foram divulgados.

Em uma tentativa de reatar laços com o segmento, o PT lançou em agosto a “Cartilha Evangélica: Diálogo nas Eleições”, formulada pela Fundação Perseu Abramo, centro de estudos da sigla, para orientar militância e candidatos no trato com evangélicos.

O documento elenca recomendações para lidar com os fiéis, como a de não encarar todos eles como fundamentalistas. O termo é associado a uma extrema direita cristã que, no Brasil, aparentou-se ao bolsonarismo.