A campanha contra o mosquito da dengue e outras arboviroses, como a Zika e o Chikungunya, foi oficialmente aberta pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) na última quarta-feira, 7. A abertura da campanha foi realizada no bairro São Francisco, com entrega simbólica de tabletes e equipamentos para os agentes de endemias.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Socorro Martins, o foco da campanha, apesar dos esforços dos agentes e da redução significativa dos registros da doença na capital, é intensificar ainda mais as ações de combate ao mosquito e promover campanhas educativas nas escolas e casas de todos os bairros.
“A campanha inicia nesse período que começa muita chuva. É um período que a tendência é aumentar o número de casos e nós queremos alertar a população para esse momento, colocar nossos agentes para fazer uma intensificação de visitas, de orientação mesmo para a população, disponibilizar material para os agentes, para as escolas. Então, nós vamos estar trabalhando com a força-tarefa, com as escolas, nossos agentes, nossas equipes de agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, toda a equipe da saúde. Todos unidos para evitar que nós possamos ter uma epidemia por dengue ou até mesmo surtos da doença”, disse.
Para Eliana Pereira, que é a coordenadora da divisão de endemias e pessoal de campo da Semsa, essa campanha deverá ser direcionada a princípio onde há o maior número de registros, ou seja, nos bairros que compreendem a parte alta da cidade.
“Vai ser um trabalho direcionado para as áreas onde a infestação pelo mosquito é mais alta, um trabalho casa a casa. Estamos fazendo a entrega desses equipamentos, uma ferramenta para facilitar o trabalho dos nossos agentes em campo, que é o uso de tablets, e também, nessa ocasião, nós estamos fomentando a educação em saúde com a distribuição de cartilhas para as crianças da nossa rede de ensino, tanto as crianças, começando pela educação e os professores nas escolas, a trabalhar a temática e contribuindo também para esse combate ao mosquito”.
Já o aluno Renan Vitor de Souza, de apenas 6 anos, e que estuda na escola Luiza Carneiro Dantas, deu uma verdadeira aula sobre como evitar a proliferação do mosquito da dengue e fez um alerta.
“Não podemos deixar a caixa de água aberta, pois os mosquitos irão colocar os ovos, são milhares. A dengue é perigosa e pode levar a morte. Eu só estou dando a dica”, ressaltou.
De forma lúdica e criativa, os alunos da escola infantil, participaram de uma apresentação do mosquito da dengue, aprenderam sobre os cuidados com o lixo e objetos que podem acumular água parada, se transformando em criadouros, e receberam ainda cartilhas com orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti.