O ex-presidente Fernando Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira, 25 de abril, no aeroporto de Maceió, quando tentava embarcar para Brasília para se apresentar à Justiça. Após participar de uma audiência de custódia por videoconferência, ele foi transferido para o Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, na capital alagoana.
Collor está agora em regime fechado e ocupará uma cela individual. A prisão foi determinada após a condenação dele em 2023 a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em um processo relacionado à Operação Lava Jato. A sentença foi mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que negou os recursos apresentados pela defesa.
Durante a audiência, os advogados de Collor pediram que ele cumpra a pena em prisão domiciliar e apresentaram um atestado médico assinado por um neurologista. No entanto, o juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que presidiu a audiência, explicou que essa decisão cabe exclusivamente ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.
Ao ser questionado sobre onde preferia ficar preso, Collor afirmou que deseja permanecer em Alagoas, sua terra natal.
